Resumen
Este artículo investiga el papel de los hogares en la distribución de los riesgos de desempleo en Brasil. Analizamos varios indicadores que resumen la participación en el mercado laboral a partir de diferentes arreglos de hogar, así como estadísticas descriptivas calculadas para cada papel en estos arreglos. A continuación, un modelo de regresión logística calcula la probabilidad de desempleo abierto o potencial. Para las mujeres, vivir con hijos se correlaciona con una mayor probabilidad de desempleo abierto o potencial, mientras que entre los hombres ocurre lo contrario, debido a la distribución desigual de las responsabilidades familiares. La probabilidad de desempleo abierto o potencial es mayor entre hombres y mujeres que viven con personas mayores. Por último, el nivel de ingresos del hogar afecta en mayor medida a las mujeres que a los hombres, posiblemente debido a la transición femenina desde la inactividad hacia la inserción laboral en hogares con menos recursos.
Citas
Araújo, M. (2017). Obras, casas e contas: uma etnografia de problemas domésticos de trabalhadores urbanos no Rio de Janeiro. Tese
(Doutorado em Sociologia). Instituto de Estudos Sociais e Políticos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Arriagada, I. (1998). Familias latinoamericanas: convergencias y divergencias de modelos y políticas. Revista CEPAL, 65, 85-102.
https://hdl.handle.net/11362/12113
Arriagada, I.. 2004. Transformaciones sociales y demográficas de las familias latinoamericanas. Papeles de Población, 10(40), 71-95. https://rppoblacion.uaemex.mx/article/view/8757
Barquero, J., & Trejos, J. (2004). Tipos de hogar, ciclo de vida familiar y pobreza en Costa Rica 1987-2002. Población y Salud en Mesoamérica,
(1), 1-36. https://www.redalyc.org/pdf/446/44620104.pdf
Bendassoli, P., Coelho-Lima, F., Carlotto, M., Nüssle, F., & Ferreira, I. (2015). Estratégias utilizadas pelos trabalhadores para enfrentar o desemprego. Revista Colombiana de Psicología, 24(2), 347-362. https://doi.org/10.15446/rcp.v24n2.44416
Bilac, E. (2014). Trabalho e família: articulações possíveis. Tempo Social, 26(1), 129-145. https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100010
Boswell, W., Zimmerman, R., & Swider, B. (2012). Employee job search: toward an understanding of search context and search objectives. Journal of Management, 38(1), 129-163. https://doi.org/10.1177/0149206311421829
Brito, D. (2018). Dinâmica de oferta de trabalho familiar no Brasil em um contexto de mudanças demográficas. Tese (Doutorado em Economia). Universidade Federal de Minas Gerais. Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional.
Caleiras, J. (2015). Para lá dos números: as consequências pessoais do desemprego. Coimbra, Grupo Almedina.
Camarano, A. (2014). Quanto custa cuidar da população idosa dependente e quem paga por isto?” In: Camarano, A. (org.). Novo regime demográfico: uma nova relação entre população e desenvolvimento? (p. 605-623). Rio de Janeiro, Ipea.
Cavenaghi, S., & Alves, J. (2018), Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e desafios. Rio de Janeiro, Escola Nacional de Seguros.
Cipollone, A., Patacchini, E., & Vallanti, G. (2013). Women Labor Market Participation in Europe: Novel Evidence on Trends and Shaping
Factors. IZA Discussion Papers, 7710. https://docs.iza.org/dp7710.pdf.
Conway, J., Bourque, S., & Scott, J. (2000). El concepto de género. In: Lamas, M. (org.). El género: la construcción cultural de la diferencia sexual. (p. 2-6). Ciudad del México, Universidad Nacional Autónoma de México.
Cunha, M., Wajnman, S., & Turra, C. (2018). Patrones de corresidencia con familiares en el Brasil, 1960-2010. Notas de Población, 107, 41-70.
https://hdl.handle.net/11362/44378
Debert, G., Guimarães, N., & Hirata, H. (2020), Vieillissement et inégalités sociales: le cas du Brésil. Retraite et Societé, 84, 97-120. https://doi.org/10.3917/rs1.084.0098
DIEESE. Departamento Inter-sindical de Estadística y Estudios SocioEconómicos. (2012). A situação do trabalho no Brasil na primeira década dos anos 2000. São Paulo, DIEESE.
Farrell, B., Vandevusse, A., & Ocobock, A. (2012). Family change and the state of family sociology. Current Sociology, 60(3): 283-301.
https://doi.org/10.1177/001139211142559
Fernandes, R., & Picchetti, P. (1999). Uma análise da estrutura do desemprego e da inatividade no Brasil metropolitano. Pesquisa e Planejamento Econômico, 29(1), 87-112. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3416/3/PPE_v29_n01_Analise.pdf
Fontes, M. (2014). Situação econômica de arranjos domiciliares monoparentais e biparentais no Brasil: uma análise orçamentária. Tese (Doutorado em Economia). Universidade Federal de Minas Gerais. Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional.
Goldani, A. (2002). Família, gênero e políticas: famílias brasileiras nos anos 90 e seus desafios como fator de proteção. Revista Brasileira de
Estudos de População, 19(1), 29-48. https://www.rebep.org.br/revista/article/view/329
Goldani, A.. (2004). Relações intergeracionais e reconstrução do Estado de Bem-Estar: por que se deve repensar essa relação para o Brasil? In: Camarano, A. (org.). Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro, IPEA.
Gray, M., Heath, A., & Hunter, B. (2005). The labour force dynamics of the marginally attached. Australian Economic Papers, 44(1), 1-14.
Grzenda, W. (2019). Socioeconomics aspects of long-term unemployment in the context of the ageing of Europe: the case of Poland. Economic Research, 32(1), 1561-1582. https://doi.org/10.1080/1331677X.2019.1638289
Guiginsky, J., & Wajnman, S. (2019). A penalidade pela maternidade: participação e qualidade da inserção no mercado de trabalho das mulheres com filhos. Revista Brasileira de Estudos de População, 36, 1-26. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0090
Guimarães, N. (2017). Desemprego e procura de trabalho: alguns desafios. Revista Ciências do Trabalho, 7, 21-35. https://rct.dieese.org.br/index.php/rct/article/view/116
Guimarães, N., Demazière, D., Hirata, H., & Sugita, K. (2010). Unemployment, a social construction: institutional programs, experiences and
meanings in a comparative perspective. Economic Sociology, 11(3), 10-24. https://core.ac.uk/download/pdf/35311269.pdf
Hasenbalg, C. (2003). A distribuição de recursos familiares. In: Hasenbalg, C., & Silva, N. (orgs.). Origens e destinos: desigualdades sociais ao
longo da vida. (p. 55-84). Rio de Janeiro, Topbooks Editora.
Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 595-609. https://www.scielo.br/j/cp/a/cCztcWVvvtWGDvFqRmdsBWQ/?format=pdf&lang=pt
Hoffman, R. (2000). Mensuração da desigualdade e da pobreza no Brasil. In: Henriques, R. (org). Desigualdade e pobreza no Brasil. (p. 81-107). Rio de Janeiro, IPEA.
Jacinto, P., & Ribeiro, E. (2015). Crescimento e envelhecimento populacional brasileiro: menos trabalhadores e trabalhadores mais produtivos? Pesquisa e Planejamento Econômico, 45(2), 177-217. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5167/1/PPE_v45_n02_Crescimento.pdf
Jatobá, J. (1994). A família brasileira na força de trabalho: um estudo de oferta de trabalho–1978/88. Pesquisa e Planejamento Econômico, 24(1), 1-34. https://ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/article/viewFile/809/748
Leaker, D. (2009). Economic inactivity. Economic & Labor Market Review, 3(2), 42-46. https://doi.org/10.1057/elmr.2009.27
Leone, E., Maia, A., & Baltar, P. (2010). Mudanças na composição das famílias e impactos sobre a redução da pobreza no Brasil. Economia e Sociedade, 19(1), 59-77. https://doi.org/10.1590/S0104-06182010000100003
Lin, N. (2000). Inequality in social capital. Contemporary Sociology, 29(6), 785-795. https://doi.org/10.2307/2654086
Maia, K., Júnior, A., Souza, S., & Araújo, F. (2015). O papel das mulheres pobres brasileiras na estrutura familiar monoparental feminina: uma análise do ano 2012. Revista Econômica, 17(2), 97-122. https://doi.org/10.22409/reuff.v17i2.34994
Maron, L., & Meulders, D. (2008). Having a child: a penalty or bônus for mothers and father’s employment in Europe? Working Paper Series, L’Université Libre de Bruxelles. https://ideas.repec.org/p/dul/wpaper/08-05rs.html
Menezes, V. (2021). State and unemployment in central capitalism and Brazil: the constitution of unemployment as a public problem and the degree of unemployment protection. Innovation: The European Journal of Social Science Research. https://doi.org/10.1080/13511610.2021.1964352.
Menezes, V. (2022). Distribuição e socialização dos riscos do desemprego no Brasil: Estado, mercado de trabalho e esfera familiar. Doctoral Thesis, Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-31012023-173152/publico/2022_VitorMatheusOliveiraDeMenezes_VCorr.pdf.
Menezes, A., & Cunha, M. (2013). Uma análise da duração do desemprego no Brasil (2002-2011). Revista Brasileira de Economia de Empresas, 13(1), 37-58. https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbee/article/view/4572
Menezes-Filho, N., & Picchetti, P. (2000). Os determinantes da duração do desemprego em São Paulo. Pesquisa e Planejamento Econômico, 3(1), 23-48. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3413/12/PPE_v30_n01_Determinantes.pdf
Minamiguchi, M. (2017). Monoparentalidade feminina no Brasil: dinâmica das trajetórias familiares. Doctoral Thesis, Universidade Federal de Minas Gerais.
Montali, L. (2012). Homens e mulheres no mercado de trabalho e os desafios para a equidade. In: Arilha, M., Cateano, A., Guedes, M., & Marcondes, G. (org.). Diálogos transversais em gênero e fecundidade: articulações contemporâneas. (p. 89-103).
Campinas, Librum. Montali, L., & Lima, M. (2014). Arranjos domiciliares e vulnerabilidade ao empobrecimento: aspectos metodológicos e empíricos. Revista Latinoamericana de Población, 8(14), 105-127. https://doi.org/10.31406/relap2014.v8.i1.n14.5.
Morais, M., & Rego, P. (2017). Determinantes socioeconômicos da coabitação familiar dos jovens e da formação de novos domicílios no Brasil urbano. Texto para Discussão (Ipea), 2351. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8198/1/td_2351.pdf
Moreno, R. (2019). Entre a família, o Estado e o mercado: mudanças e continuidades na dinâmica, distribuição e composição do trabalho doméstico e de cuidado. Tese (Doutorado em Sociologia). Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Universidade de São Paulo.
Motta, A., & Weller, W. (2010). Apresentação: a atualidade do conceito de gerações na pesquisa sociológica. Revista Sociedade e Estado, 25(2), 175-184. https://doi.org/10.1590/S0102-69922010000200002
Oliveira, P., Scorzafave, L., & Pazello, E. (2009). Desemprego e inatividade nas metrópoles brasileiras: a diferença entre homens e mulheres.
Nova Economia, 19(2), 291-324. https://doi.org/10.1590/S0103-63512009000200004
Raiher, A. (2016). Condição de pobreza e vulnerabilidade da mulher brasileira. Informe GEPEC, 20(1), 116-128. https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/13531
Retamoso, A. (2002). Ciclo de vida familiar, patrones reproductivos y el trabajo como activo. Evolución y estrategias en Uruguay. Notas de Población, 29(74), 111-162. https://hdl.handle.net/11362/12726
Ribeiro, C., & Carvalhaes, F. (2020). Estratificação e mobilidade social no Brasil: uma revisão da literatura na Sociologia de 2000 a 2018.
Revista Brasileira de Informações Bibliográficas em Ciências Sociais (BIB), 92, 1-46. https://doi.org/10.17666/bib9207/2020
Scorzafave, Luiz, & Menezes-Filho, N. (2001). Participação feminina no mercado de trabalho brasileiro: evolução e determinantes.
Pesquisa e Planejamento Econômico, 31(3), 441-478. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5053/1/PPE_v31_n03_Participacao.pdf
Sorj, Bila. (2014). Socialização do cuidado e desigualdades sociais.
Tempo Social, 26(1), 123-128. https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100009
Souza, L., Rios-Neto, E, & Queiroz, B. (2011). A relação entre parturição e trabalho feminino no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População, 28(1), 57-79. https://doi.org/10.1590/S0102-30982011000100004
Vitale, M. (2015). Avós: velhas e novas figuras da família contemporânea. In: Acosta, A., & Vitale, M. (orgs.). Família: redes, laços e políticas
públicas. (p. 107-120). São Paulo, Editora Cortez.
Wallace, C. (2002). Household strategies: their conceptual relevance and analytical scope in social research. Sociology, 36(2), 275-292. https://doi.org/10.1177/0038038502036002003
Xavier, F., & Neves, J. (2012). Estrutura social e transmissão intergeracional de status: uma análise hierárquica. Revista Brasileira de Estudos
de População, 29(2), 259-275. https://doi.org/10.1590/S0102-30982012000200004.

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Derechos de autor 2024 Revista Latinoamericana de Población

