Unemployment, household arrangements, and socioeconomic inequalities in Brazil
PDF
ePUB
XML

Keywords

Unemployment
Family
Households
Labor Market

How to Cite

Menezes, V. M. O. de. (2024). Unemployment, household arrangements, and socioeconomic inequalities in Brazil. evista atinoamericana e oblacion, 17, e202324. https://doi.org/10.31406/relap2023.v17e202324

Abstract

This article examines the role of households in the distribution of unemployment risks in Brazil. We analyze several indicators that summarize the entry into the labor market across different household arrangements and descriptive statistics calculated for each position within these arrangements. We then use a logistic regression model to calculate the likelihood of open or potential unemployment. For women, living with children correlates with a greater likelihood of open or potential unemployment, while the opposite is true for men due to the unequal distribution of family responsibilities. The likelihood of open or potential unemployment is higher for people living with elderly people. Finally, the level of household income has a greater effect on women than on
men, possibly due to the female transition from inactivity to employment in households with fewer resources.

https://doi.org/10.31406/relap2023.v17e202324
PDF
ePUB
XML

References

Araújo, M. (2017). Obras, casas e contas: uma etnografia de problemas domésticos de trabalhadores urbanos no Rio de Janeiro. Tese

(Doutorado em Sociologia). Instituto de Estudos Sociais e Políticos. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Arriagada, I. (1998). Familias latinoamericanas: convergencias y divergencias de modelos y políticas. Revista CEPAL, 65, 85-102.

https://hdl.handle.net/11362/12113

Arriagada, I.. 2004. Transformaciones sociales y demográficas de las familias latinoamericanas. Papeles de Población, 10(40), 71-95. https://rppoblacion.uaemex.mx/article/view/8757

Barquero, J., & Trejos, J. (2004). Tipos de hogar, ciclo de vida familiar y pobreza en Costa Rica 1987-2002. Población y Salud en Mesoamérica,

(1), 1-36. https://www.redalyc.org/pdf/446/44620104.pdf

Bendassoli, P., Coelho-Lima, F., Carlotto, M., Nüssle, F., & Ferreira, I. (2015). Estratégias utilizadas pelos trabalhadores para enfrentar o desemprego. Revista Colombiana de Psicología, 24(2), 347-362. https://doi.org/10.15446/rcp.v24n2.44416

Bilac, E. (2014). Trabalho e família: articulações possíveis. Tempo Social, 26(1), 129-145. https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100010

Boswell, W., Zimmerman, R., & Swider, B. (2012). Employee job search: toward an understanding of search context and search objectives. Journal of Management, 38(1), 129-163. https://doi.org/10.1177/0149206311421829

Brito, D. (2018). Dinâmica de oferta de trabalho familiar no Brasil em um contexto de mudanças demográficas. Tese (Doutorado em Economia). Universidade Federal de Minas Gerais. Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional.

Caleiras, J. (2015). Para lá dos números: as consequências pessoais do desemprego. Coimbra, Grupo Almedina.

Camarano, A. (2014). Quanto custa cuidar da população idosa dependente e quem paga por isto?” In: Camarano, A. (org.). Novo regime demográfico: uma nova relação entre população e desenvolvimento? (p. 605-623). Rio de Janeiro, Ipea.

Cavenaghi, S., & Alves, J. (2018), Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e desafios. Rio de Janeiro, Escola Nacional de Seguros.

Cipollone, A., Patacchini, E., & Vallanti, G. (2013). Women Labor Market Participation in Europe: Novel Evidence on Trends and Shaping

Factors. IZA Discussion Papers, 7710. https://docs.iza.org/dp7710.pdf.

Conway, J., Bourque, S., & Scott, J. (2000). El concepto de género. In: Lamas, M. (org.). El género: la construcción cultural de la diferencia sexual. (p. 2-6). Ciudad del México, Universidad Nacional Autónoma de México.

Cunha, M., Wajnman, S., & Turra, C. (2018). Patrones de corresidencia con familiares en el Brasil, 1960-2010. Notas de Población, 107, 41-70.

https://hdl.handle.net/11362/44378

Debert, G., Guimarães, N., & Hirata, H. (2020), Vieillissement et inégalités sociales: le cas du Brésil. Retraite et Societé, 84, 97-120. https://doi.org/10.3917/rs1.084.0098

DIEESE. Departamento Inter-sindical de Estadística y Estudios SocioEconómicos. (2012). A situação do trabalho no Brasil na primeira década dos anos 2000. São Paulo, DIEESE.

Farrell, B., Vandevusse, A., & Ocobock, A. (2012). Family change and the state of family sociology. Current Sociology, 60(3): 283-301.

https://doi.org/10.1177/001139211142559

Fernandes, R., & Picchetti, P. (1999). Uma análise da estrutura do desemprego e da inatividade no Brasil metropolitano. Pesquisa e Planejamento Econômico, 29(1), 87-112. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3416/3/PPE_v29_n01_Analise.pdf

Fontes, M. (2014). Situação econômica de arranjos domiciliares monoparentais e biparentais no Brasil: uma análise orçamentária. Tese (Doutorado em Economia). Universidade Federal de Minas Gerais. Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional.

Goldani, A. (2002). Família, gênero e políticas: famílias brasileiras nos anos 90 e seus desafios como fator de proteção. Revista Brasileira de

Estudos de População, 19(1), 29-48. https://www.rebep.org.br/revista/article/view/329

Goldani, A.. (2004). Relações intergeracionais e reconstrução do Estado de Bem-Estar: por que se deve repensar essa relação para o Brasil? In: Camarano, A. (org.). Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro, IPEA.

Gray, M., Heath, A., & Hunter, B. (2005). The labour force dynamics of the marginally attached. Australian Economic Papers, 44(1), 1-14.

Grzenda, W. (2019). Socioeconomics aspects of long-term unemployment in the context of the ageing of Europe: the case of Poland. Economic Research, 32(1), 1561-1582. https://doi.org/10.1080/1331677X.2019.1638289

Guiginsky, J., & Wajnman, S. (2019). A penalidade pela maternidade: participação e qualidade da inserção no mercado de trabalho das mulheres com filhos. Revista Brasileira de Estudos de População, 36, 1-26. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0090

Guimarães, N. (2017). Desemprego e procura de trabalho: alguns desafios. Revista Ciências do Trabalho, 7, 21-35. https://rct.dieese.org.br/index.php/rct/article/view/116

Guimarães, N., Demazière, D., Hirata, H., & Sugita, K. (2010). Unemployment, a social construction: institutional programs, experiences and

meanings in a comparative perspective. Economic Sociology, 11(3), 10-24. https://core.ac.uk/download/pdf/35311269.pdf

Hasenbalg, C. (2003). A distribuição de recursos familiares. In: Hasenbalg, C., & Silva, N. (orgs.). Origens e destinos: desigualdades sociais ao

longo da vida. (p. 55-84). Rio de Janeiro, Topbooks Editora.

Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 595-609. https://www.scielo.br/j/cp/a/cCztcWVvvtWGDvFqRmdsBWQ/?format=pdf&lang=pt

Hoffman, R. (2000). Mensuração da desigualdade e da pobreza no Brasil. In: Henriques, R. (org). Desigualdade e pobreza no Brasil. (p. 81-107). Rio de Janeiro, IPEA.

Jacinto, P., & Ribeiro, E. (2015). Crescimento e envelhecimento populacional brasileiro: menos trabalhadores e trabalhadores mais produtivos? Pesquisa e Planejamento Econômico, 45(2), 177-217. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5167/1/PPE_v45_n02_Crescimento.pdf

Jatobá, J. (1994). A família brasileira na força de trabalho: um estudo de oferta de trabalho–1978/88. Pesquisa e Planejamento Econômico, 24(1), 1-34. https://ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/article/viewFile/809/748

Leaker, D. (2009). Economic inactivity. Economic & Labor Market Review, 3(2), 42-46. https://doi.org/10.1057/elmr.2009.27

Leone, E., Maia, A., & Baltar, P. (2010). Mudanças na composição das famílias e impactos sobre a redução da pobreza no Brasil. Economia e Sociedade, 19(1), 59-77. https://doi.org/10.1590/S0104-06182010000100003

Lin, N. (2000). Inequality in social capital. Contemporary Sociology, 29(6), 785-795. https://doi.org/10.2307/2654086

Maia, K., Júnior, A., Souza, S., & Araújo, F. (2015). O papel das mulheres pobres brasileiras na estrutura familiar monoparental feminina: uma análise do ano 2012. Revista Econômica, 17(2), 97-122. https://doi.org/10.22409/reuff.v17i2.34994

Maron, L., & Meulders, D. (2008). Having a child: a penalty or bônus for mothers and father’s employment in Europe? Working Paper Series, L’Université Libre de Bruxelles. https://ideas.repec.org/p/dul/wpaper/08-05rs.html

Menezes, V. (2021). State and unemployment in central capitalism and Brazil: the constitution of unemployment as a public problem and the degree of unemployment protection. Innovation: The European Journal of Social Science Research. https://doi.org/10.1080/13511610.2021.1964352.

Menezes, V. (2022). Distribuição e socialização dos riscos do desemprego no Brasil: Estado, mercado de trabalho e esfera familiar. Doctoral Thesis, Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-31012023-173152/publico/2022_VitorMatheusOliveiraDeMenezes_VCorr.pdf.

Menezes, A., & Cunha, M. (2013). Uma análise da duração do desemprego no Brasil (2002-2011). Revista Brasileira de Economia de Empresas, 13(1), 37-58. https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbee/article/view/4572

Menezes-Filho, N., & Picchetti, P. (2000). Os determinantes da duração do desemprego em São Paulo. Pesquisa e Planejamento Econômico, 3(1), 23-48. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3413/12/PPE_v30_n01_Determinantes.pdf

Minamiguchi, M. (2017). Monoparentalidade feminina no Brasil: dinâmica das trajetórias familiares. Doctoral Thesis, Universidade Federal de Minas Gerais.

Montali, L. (2012). Homens e mulheres no mercado de trabalho e os desafios para a equidade. In: Arilha, M., Cateano, A., Guedes, M., & Marcondes, G. (org.). Diálogos transversais em gênero e fecundidade: articulações contemporâneas. (p. 89-103).

Campinas, Librum. Montali, L., & Lima, M. (2014). Arranjos domiciliares e vulnerabilidade ao empobrecimento: aspectos metodológicos e empíricos. Revista Latinoamericana de Población, 8(14), 105-127. https://doi.org/10.31406/relap2014.v8.i1.n14.5.

Morais, M., & Rego, P. (2017). Determinantes socioeconômicos da coabitação familiar dos jovens e da formação de novos domicílios no Brasil urbano. Texto para Discussão (Ipea), 2351. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8198/1/td_2351.pdf

Moreno, R. (2019). Entre a família, o Estado e o mercado: mudanças e continuidades na dinâmica, distribuição e composição do trabalho doméstico e de cuidado. Tese (Doutorado em Sociologia). Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Universidade de São Paulo.

Motta, A., & Weller, W. (2010). Apresentação: a atualidade do conceito de gerações na pesquisa sociológica. Revista Sociedade e Estado, 25(2), 175-184. https://doi.org/10.1590/S0102-69922010000200002

Oliveira, P., Scorzafave, L., & Pazello, E. (2009). Desemprego e inatividade nas metrópoles brasileiras: a diferença entre homens e mulheres.

Nova Economia, 19(2), 291-324. https://doi.org/10.1590/S0103-63512009000200004

Raiher, A. (2016). Condição de pobreza e vulnerabilidade da mulher brasileira. Informe GEPEC, 20(1), 116-128. https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/13531

Retamoso, A. (2002). Ciclo de vida familiar, patrones reproductivos y el trabajo como activo. Evolución y estrategias en Uruguay. Notas de Población, 29(74), 111-162. https://hdl.handle.net/11362/12726

Ribeiro, C., & Carvalhaes, F. (2020). Estratificação e mobilidade social no Brasil: uma revisão da literatura na Sociologia de 2000 a 2018.

Revista Brasileira de Informações Bibliográficas em Ciências Sociais (BIB), 92, 1-46. https://doi.org/10.17666/bib9207/2020

Scorzafave, Luiz, & Menezes-Filho, N. (2001). Participação feminina no mercado de trabalho brasileiro: evolução e determinantes.

Pesquisa e Planejamento Econômico, 31(3), 441-478. https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5053/1/PPE_v31_n03_Participacao.pdf

Sorj, Bila. (2014). Socialização do cuidado e desigualdades sociais.

Tempo Social, 26(1), 123-128. https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100009

Souza, L., Rios-Neto, E, & Queiroz, B. (2011). A relação entre parturição e trabalho feminino no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População, 28(1), 57-79. https://doi.org/10.1590/S0102-30982011000100004

Vitale, M. (2015). Avós: velhas e novas figuras da família contemporânea. In: Acosta, A., & Vitale, M. (orgs.). Família: redes, laços e políticas

públicas. (p. 107-120). São Paulo, Editora Cortez.

Wallace, C. (2002). Household strategies: their conceptual relevance and analytical scope in social research. Sociology, 36(2), 275-292. https://doi.org/10.1177/0038038502036002003

Xavier, F., & Neves, J. (2012). Estrutura social e transmissão intergeracional de status: uma análise hierárquica. Revista Brasileira de Estudos

de População, 29(2), 259-275. https://doi.org/10.1590/S0102-30982012000200004.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Revista Latinoamericana de Población