Resumen
Analisou-se a presença do saneamento básico nas áreas urbanas do Brasil, segundo cor / raça, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), 2016-2019. Utilizou-se, além da estatística descritiva, regressão logística múltipla (RLM) ajustada, a fim de comparar a presença da infraestrutura sanitária entre indígenas e não indígenas. Os resultados apontam menores percentuais dos serviços de saneamento entre domicílios pretos e indígenas, particularmente para o esgotamento sanitário no Norte. Das 96 comparações realizadas através de RLM no tocante à presença da infraestrutura sanitária, em 78,1 % não houve diferença significativa entre indígenas e não indígenas, em 18,8 % os domicílios indígenas apresentaram vantagem estatística significativa e, em 3,1 % os indígenas estavam em desvantagem. Como conclusão, verifica-se a permanência da não universalização dos serviços de saneamento. Além disso, os resultados sugerem diminuição das iniquidades relacionadas ao saneamento básico entre indígenas e não indígenas.
Citas
Anderson, I., Robson, B., Connolly, M., Al-Yaman, F., Bjertness, E., King, A., Tynan, M., Madden, R., Bang, A., Coimbra, C. E. A., Pesantes, M. A., Amigo, H., Andronov, S., Armien, B., Obando, D. A., Axelsson, P., Bhatti, Z. S., Bhutta, Z. A., Bjerregaard, P., ... Yap, L. (2016). Indigenous and tribal peoples’ health (The Lancet-Lowitja Institute Global Collaboration): A population study. The Lancet,6.736(16), 1-27. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(16)00345-7
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. (2022). Panorama Geral da Covid-19. https://emergenciaindigena.apiboficial.org/dados_covid19/
Athias, R. M. e Lima, C. L. S. (2010). Indígenas na metrópole: os Pankararu em São Paulo. O Público e o Privado,16, 49-64. https://doi.org/10.1590/S0103-21862011000100010
Ávila, R. e Arantxa, G. (2020). Evitar el Etnocidio: Pueblos indigenas y derechos territoriales en crises f rente a la COVID-19 en America Latina. OXFAM. https://doi.org/10.21201/2020.6294
Bassett, M. T., Chen, J. T. e Krieger, N. (2020). Variation in racial/ethnic disparities in COVID-19 mortality by age in the United States: A cross-sectional study. PLoS Medicine,17(10). https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1003402
Bassett, M. T., Chen, J. T. e Krieger, N. (2021). Erratum: Variation in racial/ethnic disparities in COVID-19 mortality by age in the United States: A cross-sectional study. PLoS Medicine,18(2), 3-5. https://doi.org/10.1371/JOURNAL.PMED.1003541
Bellido, J. G., Barcellos, C., Dos, F., Barbosa, S., Bastos, F. I. e De Citar, F. (2010). Saneamiento ambiental y mortalidad en niños menores de 5 años por enfermedades de transmisión hídrica en Brasil. Rev Panam Salud Publica,28(2), 114-134. https://www.scielosp.org/article/rpsp/2010.v28n2/114-120/
Brasil. (1981). Lei no 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus f ins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União: Poder Executivo. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938compilada.htm
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: Texto promulgado em 05 de out. de 1988. República Federativa do Brasil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
Brasil. (1990). Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Diário Oficial da União: Poder Executivo. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
Brasil. (2002). Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas(2a). Diário Oficial da União: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_saude_indigena.pdf
Brasil. (2007). Lei no 11.445 de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Diário Oficial da União: Poder Executivo. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/L11445compilado.htm
Brasil. (2020a). Lei no 14.026, de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do saneamento básico. Diário Oficial da União: Poder Executivo. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm
Brasil. (2020b). Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID-19. Centro de Operações de Emergências, Ministério da Saúde. (p. 26). https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e-planos/livreto-plano-de-contingencia-espin-coe-26-novembro-2020
Brasil. (2020c). Portaria No 188, de 3 de fevereiro de 2020. In Declara Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo Coronavírus (2019-nCoV). . Diário Oficial da União: Poder Executivo. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-188-de-3-de-fevereiro-de-2020-241408388
Bühler, H. F., Ignotti, E., Neves, S. M. A. da S. e Hacon, S. de S. (2014a). Análise espacial de indicadores integrados de saúde e ambiente para morbimortalidade por diarreia infantil no Brasil, 2010. Cad Saude Publica, 30 (9), 1921-1934. https://doi.org/10.1590/0102-311X00078013
Bühler, H. F., Ignotti, E., Neves, S. M. A. da S. e Hacon, S. S. (2014b). Análise espacial de indicadores integrados determinantes da mortalidade por diarreia aguda em crianças menores de 1 ano em regiões geográficas. Ciencia e Saude Coletiva,19(10), 4131-4140. https://doi.org/10.1590/1413-812320141910.09282014
Caldas, A. D. R., Santos, R. V., Borges, G. M., Valente, J. G., Portela, M. C. e Marinho, G. L. (2017). Mortalidade infantil segundo cor ou raça com base no Censo Demográfico de 2010 e nos sistemas nacionais de informação em saúde no Brasil. Cadernos de Saúde Pública,33(7), 1-13. https://doi.org/10.1590/0102-311x00046516
Campos, M. B. de. (2021). Diga-me com quem moras que eu te direi quem és: oscilações na captação de indígenas nos censos demográficos brasileiros. Revista Brasileira de Estudos de População,38, 1-14. https://doi.org/10.20947/s0102-3098a0162
Campos, M. B. de, Borges, G. M., Queiroz, B. L. e Santos, R. V. (2017). Diferenciais de mortalidade entre indígenas e não indígenas no Brasil com base no Censo Demográfico de 2010. Cadernos de Saúde Pública,33(5), 1-6. https://doi.org/10.1590/0102-311X
Campos, M. B. de, Cordeiro, B. B., Matos, Í. O. de e Macedo, D. R. (2019). Indígenas em Belo Horizonte: o uso dos dados de setores censitários para estudos intraurbanos. In Entre Demografia e Antropologia: povos indígenas no Brasil (1a ed., pp. 123-138). https://doi.org/10.7476/9786557080139.0006
Campos, M. B. de e Damasceno, M. (2019). De quem estamos falando? Indígenas residentens no Rio de Janeiro segundo o Censo Demográfico de 2010. Revista Do Arquivo Geral Da Cidade Do Rio de Janeiro,16, 97-114.
Carducci, A., Federigi, I., Dasheng, L., Julian R, T. e Marco, V. (2020). Making waves: Coronavirus detection, presence and persistence in the water environment: State of the art and knowledge needs for public health. Water Research,179, 115907. https://doi.org/10.1016/j.watres.2020.115907
Carson, E., Sharmin, S., Maier, A. B. e Meij, J. J. (2018). Comparing indigenous mortality across urban, rural and very remote areas: A systematic review and meta-analysis. International Health,10(4), 219-227. https://doi.org/10.1093/inthealth/ihy021
Chaves, R. M. L. (2019). População indígena residente em áreas urbanas do Brasil: características demográficas e condições de saneamento básico dos setores censitários, segundo o Censo Demográfico de 2010 (Dissertação de mestrado) (p. 98). Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. (2020a). El impacto del COVID-19 en los pueblos indígenas de América Latina-Abya Yala: entre la invisibilización y la resistencia colectiva. In Comisión Económica para América Latina y el Caribe.
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. (2020b). Los pueblos indígenas de América Latina - Abya Yala y la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible Tensiones y desaf íos desde una perspectiva territorial.
Correia, J. C., Barbosa, R. M. R., Oliveira, C. M. F. de e Albuquerque, C. M. R. de. (2012). Residential characteristics aggravating infestation by Culex quinquefasciatus in a region of Northeastern Brazil. Revista de Saúde Pública,46(6), 935-941. https://doi.org/10.1590/S0034-89102013005000010
Cunha, B. C. B. da. (2019). Indígenas do Estado do Rio de Janeiro segundo os Censos Demográficos 2000 e 2010 : perfil populacional, distribuição espacial e características do domicílio (Tese de doutorado) (p. 148). Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.
Cunha, B. C. B. da, Guimarães, B. N., Sobral, A. e Santos, R. V. (2019). População indígena: o caso do Estado do Rio de Janeiro nos Censos Demográficos de 2000 e 2010. Revista Do Arquivo Geral Da Cidade Do Rio de Janeiro,16, 69-95.
Cupertino, G. A., do Carmo Cupertino, M., Gomes, A. P., Braga, L. M. e Siqueira-Batista, R. (2020). COVID-19 and Brazilian indigenous populations. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene,103(2), 609-612. https://doi.org/10.4269/ajtmh.20-0563
Fongaro, G., Stoco, P. H., Souza, D. S. M., Grisard, E. C., Magri, M. E., Rogovski, P., Schörner, M. A., Barazzetti, F. H., Christoff, A. P., de Oliveira, L. F. V., Bazzo, M. L., Wagner, G., Hernández, M. e Rodríguez-Lázaro, D. (2021). The presence of SARS-CoV-2 RNA in human sewage in Santa Catarina, Brazil, November 2019. Science of the Total Environment,778, 1-4. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2021.146198
Heller, L. (1998). Relação entre saúde e saneamento na perspectiva do desenvolvimento. Ciência & Saúde Coletiva,3(2), 72-74.
Horta, B. L., Silveira, M. F., Barros, A. J. D., Barros, F. C., Hartwig, F. P., Dias, M. S., Menezes, A. M. B., Hallal, P. C. e Victora, C. G. (2020). Prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 according to socioeconomic and ethnic status in a nationwide Brazilian survey. Revista Panamericana de Salud Publica/Pan American Journal of Public Health, 40. https://doi.org/10.26633/RPSP.2020.135
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2012). Censo Demográfico 2010: Características gerais dos indígenas (resultados do universo). IBGE. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/95/cd_2010_indigenas_universo.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2016). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Manual Básico da Entrevista. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/instrumentos_de_coleta/doc5361.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Notas técnicas Versão 1.4. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101435.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018a). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Notas técnic https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101651_notas_tecnicas.pdfas Versão 1.5. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101561_notas_tecnicas.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018b). Projeções da população : Brasil e unidades da Federação, revisão 2018 (2a, Vol. 40). IBGE. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101597.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019a). Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. Estudos e Pesquisas. Informações Demográficas e Socioeconômicas, 41, 1-12. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019b). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Notas técnicas Versão 1.5. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101651_notas_tecnicas.pdf
Jardim, P. de T. C., Dias, I. M. Á. V., Grande, A. J., O’keeffe, M., Dazzan, P. e Harding, S. (2021). COVID-19 experience among Brasil’s indigenous people. Revista Da Associação Médica Brasileira,66(7), 861-863. https://doi.org/10.1590/1806-9282.66.7.861
Jiménez, A., Mariezcurrena, V., Alvarez, I., Babos, P., Bulit, G., Wives, W., Klaus, M., Nouvellon, A., Álvarez-Sala, J., Cestti, R., Garrido, J., Borja-Vega, V. V. Z. C., Teles, T., Brault, J.-M. e Andrés, A. (2020). O Papel Fundamental do saneamento e da promoção da higiene na resposta à Covid-19 no Brasil (p. 10). SIWI; Banco Mundial; UNICEF. https://www.unicef.org/brazil/media/9721/file/nota-tecnica-saneamento-higiene-na-resposta-a-covid-19.pdf
Lana, R. M., Codeço, C. T., Santos, R. V., Cunha, B., Coelho, F. C., Cruz, O. G., Caldas, A. D. R., Souza, M. C. de, Bastos, L. S., Pontes, A. L. de M., Gomes, M. F. da C., Tavares, I. do N., Dal ́Asta, A. P., Rorato, A. C., Escada, M. I. S., Carvalho, L. M., Villela, D. A. M., Damasco, F. S. e Cardoso, A. M. (2021). Vulnerabilidade das populações indígenas à pandemia de Covid- 19 no Brasil e os desafios para o seu monitoramento. In C. M. Freitas., C. Barcellos, e D. A. M. Villela (Eds.), Covid-19 no Brasil: cenários epidemiológicos e vigilância em saúde (pp. 127-142). Fiocruz. https://doi.org/10.7476/9786557081211.0008
Lana, R. M., Coelho, F. C., Da Costa Gomes, M. F., Cruz, O. G., Bastos, L. S., Villela, D. A. M. e Codeço, C. T. (2020). The novel coronavirus (SARS-CoV-2) emergency and the role of timely and effective national health surveillance. Cadernos de Saude Publica,36(3). https://doi.org/10.1590/0102-311x00019620
Lima, A., Araújo, F., Madureira, J. L., Martins, M., Gondim, R. e Batistella, C. E. (2020). Radar favela COVID-19. Edição 05. Rio de Janeiro: Fiocruz. Lima, A. L. da S., Périssé, A. S., Leandro, B., Batistella, C. E., Araújo, F., Angelo, J., Santos, J. L. M. de S., Martins, M., Gracie, R. e Oliveira, R. G. de. (2021). Covid-19 nas favelas: cartografia das desigualdades. In G. C. Matta, S. Rego, E. P. Souto e J. Segata (Eds.), Os impactos sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia (1a ed., pp. 111-121). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. https://doi.org/10.7476/9786557080320.0009
Marinho, G. L., Borges, G. M., Paz, E. P. A. e Santos, R. V. (2019). Mortalidade infantil de indígenas e não indígenas nas microrregiões do Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem,72(1), 57-63. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0646
Marinho, G. L., Caldas, A. D. R. e Santos, R. V. (2017). Indígenas residentes em domicílios “ improvisados ” segundo o Censo Demográfico 2010. Physis,27(1), 79-102. https://doi.org/10.1590/S0103-73312017000100005
Matta, G. C., Rego, S., Souto, E. P. e Segata, J. (2021). Os impactos sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia. Série Informação para Ação na Covid-19: Fiocruz. https://doi.org/10.7476/9786557080320
Ministério da Saúde. 2022. Secretaria Especial de Saúde Indígena. https://saudeindigena.saude.gov.br/coronaMiranda, S. M. R. C. De. (2004). Os Índios Pankararu da Favela Real Parque: entendendo as mudanças culturais. Saúde Coletiva,1(2), 12-17.
Neves-Silva, P. e Heller, L. (2016). O direito humano à água e ao esgotamento sanitário como instrumento para promoção da saúde de populações vulneráveis. Ciência & Saúde Coletiva,21(6), 1861-1870. https://doi.org/10.1590/1413-81232015216.03422016
Nghiem, L. D., Morgan, B., Donner, E. e Short, M. D. (2020). The COVID-19 pandemic: Considerations for the waste and wastewater services sector. Case Studies in Chemical and Environmental Engineering,1(100006), 1-5. https://doi.org/10.1016/j.cscee.2020.100006
Núñez-Delgado, A. (2020). What do we know about the SARS-CoV-2 coronavirus in the environment? Science of the Total Environment,727(138647), 1-2. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2020.138647
Oliveira, J. (2021, June 30). Ação contra Bolsonaro avança em Haia, e indígenas vão denunciá-lo por genocídio e por ecocídio. El País. https://brasil.elpais.com/brasil/2021-07-01/acao-contra-bolsonaro-da-passo-inedito-no-tribunal-penal-internacional-enquanto-indigenas-se-preparam-para-denuncia-lo-por-genocidio-e-ecocidio-na-corte.html
Organização das Nações Unidas. (2010). The human right to water and sanitation. General Assembly, 108th plenar (A/RES/64/292), 41-56. https://documents-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/N09/479/38/PDF/N0947938.pdf?OpenElement
Organização das Nações Unidas. (2015). Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development. General Assembly: Vol. 4th plenar: (Issue A/RES/70/1). https://www.un.org/en/development/desa/population/migration/generalassembly/docs/globalcompact/A_RES_70_1_E.pdf
Organização das Nações Unidas-Enviroment Programme. (2020). COVID-19, águas residuais e saneamento. ONU-Enviroment Programme.Organização Pan-Americana da Saúde. (2021, August). Diretora da OPASpede que países priorizem comunidades indígenas nas respostas à pandemia de COVID-19. OPAS. https://www.paho.org/pt/noticias/4-8-2021-diretora-da-opas-pede-que-paises-priorizem-comunidades-indigenas-nas-respostas#:~:text=Washington%2C%20D.C.%2C%204%20de%20agosto,as%20comunidades%20ind%C3%ADgenas%20mais%20afetadas.
Organización Panamericana de Salud. (2020). Orientaciones para la aplicación de medidas de salud pública no farmacológicas en grupos de población en situación de vulnerabilidad en el contexto de la COVID-19. https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52955/OPSIMSFPLCOVID-19200021_spa.pdf?sequence=5&isAllowed=y
Patino, C. M. e Ferreira, J. C. (2015). Intervalos de confiança: Uma ferramenta útil para estimar o tamanho do efeito no mundo real. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 41 (6), 565-566. https://doi.org/10.1590/S1806-37562015000000314
Paz, M. G. A. da, Almeida, M. F. de e Günther, W. M. R. (2012). Prevalência de diarreia em crianças e condições de saneamento e moradia em áreas periurbanas de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Epidemiologia,15(1), 188-197. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2012000100017
Pena, J. L. e Heller, L. (2008a). Saneamento e saúde indígena: uma avaliação na população Xakriabá, Minas Gerais. Engenharia Sanitaria e Ambiental,13(1), 63-72. https://doi.org/10.1590/s1413-41522008000100009
Pena, J. L. e Heller, L. (2008b). Saneamento e saúde indígena: uma avaliação na população Xakriabá, Minas Gerais. Engenharia Sanitaria e Ambiental,13(1), 63-72. https://doi.org/10.1590/S1413-41522008000100009
Périssé, A. R., Leandro, B. e Angelo, J. (2020a). Boletim socioepidemiológico da Covid-19 nas favelas: Análise da frequência, incidência e mortalidade por COVID-19 em favelas cariocas (No. 01/2020). https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/42662/2/boletim_socioepidemiologicos_covid_nas_favelas_1.pdf
Périssé, A. R., Leandro, B. e Angelo, J. (2020b). Boletim socioepidemiológico da Covid-19 nas favelas: Análise da frequência, incidência e mortalidade por COVID-19 em favelas cariocas (No. 02/2020). https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/44450/2/2o.BoletimSocioepidemiologicoCOVIDFavelas.pdf
Périssé, A. R., Leandro, B., Genaro, C., Wellington, J. e Angelo, J. (2021). Boletim socioepidemiológico da Covid-19 nas favelas: Análise da distribuição e incidência da Síndrome gripal em favelas cariocas(No. 03/2020). https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/46320/2/covid19nasfavelas_ed3.pdf
Platt, L. e Warwick, R. (2020). Are some ethnic groups more vulnerable to COVID-19 than others? The IFS Deaton Review. https://blcf.org.uk/assets/dei/EthnicVulnerabilityCovid.pdf
Pontes, A. L., Cardoso, A. M., Bastos, L. S. e Santos, R. V. (2021). Pandemia de Covid-19 e os povos indígenas no Brasil: cenários sociopolíticos e epidemiológicos. In G. Matta, S. Rego, E. Souto e J. Segata (Eds.), Os impactos sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia (pp. 123-136). Rio de Janeiro: Fiocruz. https://doi.org/10.7476/9786557080320.0010
Prado, T., Fumian, T. M., Mannarino, C. F., Maranhão, A. G., Siqueira, M. M. e Miagostovich, M. P. (2020). Preliminary results of SARS-CoV-2 detection in sewerage system in Niterói municipality, Rio de Janeiro, Brazil. Memorias Do Instituto Oswaldo Cruz,115(7), 1-3. https://doi.org/10.1590/0074-02760200196
Raupp, L., Cunha, G. M., Fávaro, T. R. e Santos, R. V. (2019). Saneamento básico e desigualdades de cor/ raça em domicílios urbanos com a presença de crianças menores de 5 anos, com foco na população indígena. Cadernos de Saude Publica,35 (Sup. 3), e00058518. https://doi.org/10.1590/0102-311x00058518
Raupp, L., Cunha, G. M., Fávaro, T. R. e Santos, R. V. (2020). Condições sanitárias entre domicílios indígenas e não indígenas no Brasil de acordo com os Censos nacionais de 2000 e 2010. Ciência & Saúde Coletiva,25(10), 3753-3764. https://doi.org/10.1590/1413-812320202510.04602019
Raupp, L., Fávaro, T. R., Cunha, G. M. e Santos, R. V. (2017). Condições de saneamento e desigualdades de cor / raça no Brasil urbano: uma análise com foco na população indígena com base no Censo Demográfico de 2010. Revista Brasileira de Epidemiologia,20(1), 1-15. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700010001
Rimoldi, S. G., Stefani, F., Gigantiello, A., Polesello, S., Comandatore, F., Mileto, D., Maresca, M., Longobardi, C., Mancon, A., Romeri, F., Pagani, C., Cappelli, F., Roscioli, C., Moja, L., Gismondo, M. R. e Salerno, F. (2020). Presence and infectivity of SARS-CoV-2 virus in wastewaters and rivers. Science of the Total Environment,744, 140911. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2020.140911
Santos, R. V., Borges, G. M., Campos, M. B. de, Queiroz, B. L., Coimbra, C. E. A. e Welch, J. R. (2020). Indigenous children and adolescent mortality inequity in Brazil: What can we learn from the 2010 National Demographic Census? SSM - Population Health,10(September 2019), 100537. https://doi.org/10.1016/j.ssmph.2020.100537
Santos, R. V., Pontes, A. L. e Coimbra, C. E. A. (2020). Um “fato social total”: COVID-19 e povos indígenas no Brasil. Cadernos de Saúde Pública,36(10), 1-5. https://doi.org/10.1590/0102-311X00268220
Saucha, C. V. V., Silva, J. A. M. da e Amorim, L. B. (2015). Condições de saneamento básico em áreas hiperendêmicas para esquistossomose no estado de Pernambuco em 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24 (3), 497-506. https://doi.org/10.5123/S1679-49742015000300015
Silva, P. L. do N., Pessoa, D. G. C. e Lila, M. F. (2002). Análise estatística de dados da PNAD: incorporando a estrutura do plano amostral. Ciência e Saúde Coletiva,7(4), 659-670. https://doi.org/10.1590/S1413-81232002000400005
Simoni, A. T. e Dagnino, R. D. S. (2016). Dinâmica demográfica da população indígena em áreas urbanas: o caso da cidade de Altamira, Pará. Revista Brasileira de Estudos de População,33(2), 303-326. https://doi.org/10.20947/S0102-30982016a0020
Sodré, F. F., Brandão, C. C. S., Vizzotto, C. S. e Maldaner, A. O. (2020). Epidemiologia do esgoto como estratégia para monitoramento comunitário, mapeamento de focos emergentes e elaboração de sistemas de alerta rápido para covid-19. Quimica Nova, 43 (4), 515-519. https://doi.org/10.21577/0100-4042.20170545
Souto, L. R. F. e Travassos, C. (2020). Plano Nacional de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19: construindo uma autoridade sanitária democrática. Saúde Em Debate, 44 (126), 587-589. https://doi.org/10.1590/0103-1104202012600
Stock, B. S. e Fonseca, T. M. G. (2013). Para desacostumar o olhar sobre a presença indígena no urbano. Psicologia & Sociedade, 25
(2), 282-287. https://doi.org/10.1590/S0102-71822013000200005
Teixeira, J. C., Gomes, M. H. R. e De Souza, J. A. (2012). Associação entre cobertura por serviços de saneamento e indicadores epidemiológicos nos países da América Latina: Estudo com dados secundários. Revista Panamericana de Salud Publica/Pan American Journal of Public Health,32(6), 419-425. https://doi.org/10.1590/S1020-49892012001400005
Teixeira, M. D. S., Bento, I. A. B., Carvalho, L. S. de e Carvalho, M. C. S. (2018). Impactos socioambientais provenientes do esgotamento sanitário a céu aberto. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade,5(10), 849-858. https://doi.org/10.21438/rbgas.051104
The World Bank. (2015). Indigenous Latin America in the Twenty-First Century: The first decade. Washington: World Bank Group. https://openknowledge.worldbank.org/bitstream/handle/10986/23751/Indigenous0Lat0y000the0first0decade.pdf?sequence=1&isAllowed=y
World Health Organization. (2020a, 29 de Janeiro). Listings of WHO’s response to COVID-19. https://www.who.int/news/item/29-06-2020-covidtimeline
World Health Organization. (2020b, 9 de Março). COVID-19 transmission and protective measures. https://www.who.int/westernpacific/emergencies/covid-19/information/transmission-protective-measures

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Derechos de autor 2022 Revista Latinoamericana de Población

