Resumen
El presente artículo tiene como objetivo trabajar en la intersección entre los estudios de género y la sociología de la familia. Se busca identificar los impactos de la ideología del “nuevo padre” y de la ampliación de la licencia de paternidad en las representaciones y prácticas de la masculinidad en el ámbito familiar. El análisis se basa en diez entrevistas con padres que tuvieron hijos ecientemente y disfrutaron de una licencia de paternidad de 20 o 30 días con remuneración. Los resultados indican que la licencia de paternidad extendida fue capaz de generar una valoración del papel afectivo de estos padres en relación con sus hijos. Sin embargo, en cuanto a la división sexual del trabajo, los padres continúan realizando tareas más vinculadas al modelo típicamente masculino, especialmente después del final de la licencia de paternidad.
Citas
Addati, L., Cassirer, N. e Gilchrist, K. (2014). Maternity and paternity at work: Law and practice across the world (ILO, Org.). ILO. https://www.ilo.org/sites/default/files/wcmsp5/groups/public/@dgreports/@dcomm/@publ/documents/publication/wcms_242615.pdf
Allen, T. D., French, K. A., Dumani, S. e Shockley, K. M. (2020). A cross-national meta-analytic examination of predictors and outcomes associated with work-family conflict. Journal of Applied Psychology, 105(6), 539-576. https://www.doi.org/10.1037/apl0000442
Bianconi, G. (2018). Licença-paternidade no Brasil: Onde estamos? Gênero e Número. https://www.generonumero.media/reportagens/licenca-paternidade-no-brasil-onde-estamos-teste/
Budig, M. J. e England, P. (2001). The Wage Penalty for Motherhood. American Sociological Review, 66(2), 204-225. https://www.doi.org/10.2307/2657415
Codazzi, J. (2015). Paternidade: Vereador Estudar Retirar Projeto Polêmico. https://glo.bo/1M7VWqB
Devulsky, S. B. (2024). #REVOGALAPJÁ: Mulheres em movimento e a luta pela revogação da Lei da Alienação Parental (Lei n.º 12.318/2010) (Dissertação de mestrado não publicada). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Doucet, A. (2006). Do men mother? Fathering, care, and domestic responsibility. University of Toronto Press. https://www.jstor.org/stable/10.3138/j.ctv2fjx06p
Duvander, A. Z. e Johansson, M. (2019). Does Fathers’ Care Spill Over? Evaluating Reforms in the Swedish Parental Leave Program. Feminist Economics, 25(2), 67-89. https://www.doi.org/10.1080/13545701.2018.1474240
Gama, A., Sorj, B., Romero, K. e Veiga, A. (2019). Tensões entre trabalho e família. Recomposições na divisão sexual do trabalho. Em C. Araújo, A. Gama, F. Picanço e I. Cano (Orgs.), Gênero, Família e Trabalho no Brasil do Século XXI: Mudanças e Permanências. Gramma Editora.
Gartzia, L., Sánchez-Vidal, M. E. e Cegarra-Leiva, D. (2018). Male leaders with paternity leaves: Effects of work norms on effectiveness evaluations. European Journal of Work and Organizational Psychology, 27(6), 793-808. https://www.doi.org/10.1080/1359432X.2018.1540466
Guiginski, J. e Wajnman, S. (2019). A penalidade pela maternidade: Participação e qualidade da inserção no mercado de trabalho das mulheres com filhos. Revista Brasileira de Estudos de População, 36, e0090. https://www.doi.org/10.20947/S0102-3098a0090
Hirata, H. e Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 595-609. https://doi.org/10.1590/S0100-15742007000300005
IBGE. Istituto Brasileiro de Geografía e Estatística. (2022). Pesquina Nacional por Amostra de Domicílios Contínua [Dataset]. www.ibge.gov.br
Kalwani, S. e Mahesh, J. (2020). Trends in Organizational Behavior: A Systematic Review and Research Directions. J. of Business and Management, 26(1), 40-78. https://www.doi.org/10.1504/JBM.2020.141279
Kruyen, P. A. S. e Heijden, B. V. der (Orgs.). (2024). Maintaining a Sustainable Work-Life Balance: An Interdisciplinary Path to a Better Future. Edward Elgar Publishing. https://www.elgaronline.com/edcollbook-oa/book/9781803922348/9781803922348.xml
Leão, N., Moreno, R., Bianconi, G., Ferrari, M., Zelic, H. e Santos, T. (2020). Trabalho e vida das mulheres na pandemia. Em D. A. Oliveira e M. Pochmann (Orgs.), Devastação do trabalho: A classe do labor na crise da pandemia (pp. 289-310). Positiva. https://www.economia.unicamp.br/outros-livros/a-devastacao-do-trabalho--a-classe-do-labor-na-crise-da-pandemia
Lima, D. C. e Santos, M. do C. dos. (2019). A situação da paternidade no Brasil (No. 2). Instituto Promundo. https://www.promundo.org.br/situacao-da-paternidade-no-brasil
Muniz, J. O. e Veneroso, C. Z. (2019). Diferenciais de Participação Laboral e Rendimento por Gênero e Classes de Renda: Uma Investigação sobre o Ônus da Maternidade no Brasil. Dados, 62. https://www.doi.org/10.1590/001152582019169
Muse, L., Harris, S. G., Giles, W. F. e Feild, H. S. (2008). Work-life benefits and positive organizational behavior: Is there a connection? Journal of Organizational Behavior, 29(2), 171-192. https://www.doi.org/10.1002/job.506
O’Brien, M., Brandth, B. e Kvande, E. (2007). Fathers, Work and Family Life: Global perspectives and new insights. Community, Work & Family, 10(4), 375-386. https://www.doi.org/10.1080/13668800701574971
Picanço, F., Araújo, C. M. de O. e Covre-Sussai, M. (2021). Papéis de gênero e divisão das tarefas domésticas segundo gênero e cor no Brasil: Outros olhares sobre as desigualdades. Revista Brasileira de Estudos de População, 38. https://www.doi.org/10.20947/S0102-3098a0177
Segalen, M. (2010). Sociologie de la famille. Armand Colin. Seta, I. e Leite, I. (2024). Alienação parental: A lei baseada em teoria sem comprovação científica e contestada por juristas e parlamentares. G1. https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/02/25/alienacao-parental-a-lei-baseada-em-teoria-sem-comprovacao-cientifica-e-contestada-por-juristas-e-parlamentares.ghtml
Silva, V. C. A. (2022). Paternidade e licença-paternidade no Brasil: Uma análise crítica do processo de formulação da licença-paternidade na CF/88. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/254507
Silva, V. C. A. e Côrtes, S. V. (2023). Homens e cuidado: Uma análise crítica da aprovação da licença-paternidade na Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988). Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, 25(1), 5-29. https://www.doi.org/10.12957/irei.2023.77484
Silveira, L. e Leão, N. (2020). O impacto da segregação ocupacional por gênero e raça na desigualdade de renda no Brasil em três décadas (1986-2015). Revista Latinoamericana de Población, 14(27), 41-76. http://www.doi.org/10.31406/relap2020.v14.i12.n27.2
Singly, F. de. (2007). Sociologia da Família Contemporânea. (C.E. Peixoto, Trad.). Rio de Janeiro: Editora FGV.
Small, M. L. (2009). `How many cases do I need?’. Ethnography. 10(1), 5-38. https://www.doi.org/10.1177/1466138108099586
Sorj, B. (2017, julho). Paternidades [Trabalho apresentado em congresso]. Anais do XVIII Congresso Brasileiro de Sociologia, Brasília, DF, Brasil. https://www.sbsociologia.com.br/anais/
Sorj, B., Fontes, A. e Machado, D. C. (2007). Reconciling work and family. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 573-594. https://www.doi.org/10.1590/S0100-15742007000300004
Sorj, B. e Fraga, A. B. (2022). Licenças maternidade e paternidade no Brasil: Direitos e desigualdades sociais. Revista Brasileira de Estudos de População, 39, 1-19. https://www.doi.org/10.20947/S0102-3098a0193

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Derechos de autor 2025 Bila Sorj, Verônica Toste Daflon, Natália Leão Siqueira, Barbara Rodrigues Silva Grillo

